17.8.06

Era uma vez...

Era uma vez uma Pessoa-Maluca. Era uma vez uma Pessoa-Boba, que acha que todo mundo é bonzinho e amigo dela. Pessoa-Maluca e Pessoa-Boba se conhecem e ficam amigas. Talvez por ser ingênua, ou por ter apenas 8 anos, Pessoa-Boba não percebe o quanto Pessoa-Maluca é louca, e leva essa amizade por longos 16 ou 17 anos, entre encontros e desencontros, até que Pessoa-Maluca começa a mostrar suas garras. Começa aos poucos, e talvez por isso Pessoa-Boba não perceba no início, ou releve as declarações assustadoras de Pessoa-Maluca.

Um dia, Pessoa-Maluca manda um email mais maluco ainda para Pessoa-Boba, que não entende, responde, e está armada a confusão. Pessoa-Maluca também é esperta, e faz todo o joguinho para que Pessoa-Boba seja vista por todos como a "má da história". Inclusive o namorado de Pessoa-Boba cai nessa, e eles quase terminam por isso.

Pessoa-Boba acaba deixando pra lá, namorado de Pessoa-Boba vira marido. Pessoa-Boba começa a ver q realmente estava sendo boba e infantil levando a confusão adiante e resolve tentar se reaproximar de Pessoa-Maluca. Grande erro! Pessoa-Maluca se revela mais ainda, e começa a fazer o jogo inverso: se afasta de Pessoa-Boba, do marido de Pessoa-Boba, e ainda impede que Pessoa-Boba tenha qualquer contato com o marido de Pessoa-Maluca, que é um dos caras mais legais que Pessoa-Boba já conheceu.

Finalmente o marido de Pessoa-Boba percebe que as coisas não são bem como ele achava e nunca mais Pessoa-Boba e seu marido brigam por causa disso. Ao contrário, Pessoa-Boba e o marido até conversam civilizadamente sobre isso, sem nenhuma discussão.

Um dia, Pessoa-Maluca fica grávida, e resolve dar a sua filha o nome que Pessoa-Boba havia escolhido para a sua própria filha, o que deixa Pessoa-Boba extremamente triste, chateada, revoltada e com raiva. E o marido de Pessoa-Boba não entende o quanto isso é importante na vida de uma mulher, e o quanto esse assunto faz mal a Pessoa-Boba. Combinam, então, que o marido, que tem ainda contato com o marido de Pessoa-Maluca, nunca vai mais falar sobre isso, nem contar nenhuma "novidade" sobre Pessoa-Maluca, seu marido, e sua cria.

Pois bem. Hoje, o marido de Pessoa-Boba sem querer toca no assunto, e Pessoa-Boba fica extremamente chateada. Eles brigam, mais uma vez.

POR ISSO EU, PESSOA-BOBA, DECLARO QUE A PARTIR DE HOJE (OU ONTEM, PARA OS CHATOS DE PLANTÃO), DIA 16/08/2006, FOI A ÚLTIMA VEZ NA MINHA VIDA QUE EU ME ABORRECI COM ESSE ASSUNTO.

Eu mereço

Queria entender porque algumas pessoas têm tanta necessidade de chamar a atenção das outras sendo escandalosas e vulgares. Lá na Loja tem uma criatura assim.
Trabalhei com ela no domingo e olha... foi difícil.

Ela berra, samba, levanta a saia para que todos vejam sua calcinha minúscula, atende as clientes falando com voz de criancinha...
Eu fico pensando em como a empresa contrata uma criatura dessas e pior, como mantém na loja por mais de 1 ano!

Aliás... pelo que eu entendi não tem muito critério lá não. Whatever, vida que segue, eu faço meu trabalho e abstraio a fulana. Nenhum emprego pode ser perfeito mesmo...

Depois da tempestade... (ou "Este é um post feliz")

Então... voltei de novo.

Não estou mais deprê. Ao contrário, estou feliz como há muito tempo não ficava.
Larguei o emprego-mala q estava me matando aos pouquinhos, dei uma de louca, e estou trabalhando em uma loja de roupas femininas, chiquérrima, no Leblon.
Sim, foi uma loucura, principalmente no quesito grana. Principalmente pq Marido ainda está ganhando pouco, e não consegue nem de perto sustentar a casa em caso de emergência, mas quer saber? Valeu muito a pena.

Acho que nunca na minha vida senti realmente prazer em sair pra trabalhar como estou sentindo agora.
Estava trabalhando há 10 dias direto, e hj foi minha primeira folga. Morri de vontade de ir pra loja, mesmo cansada como estou.

Claro, tem o lado ruim, como trabalhar aos sábados, eventualmente aos domingos, e chegar em casa todo dia às 23h, mas tudo isso compensa não me sentir mais presa dentro de um escritório com pessoas q eu detesto, fazendo coisas q detesto.

Pode até ser que daqui há algum tempo eu me arrepende de ter deixado minha "pseudo-carreira" para trás, mas hj eu posso dizer que estou realmente feliz, em todos os sentidos da minha vida.